Equipes são carentes de liderança
Após o módulo Trabalho em Equipe do treinamento de Excelência no Atendimento ao Cliente em Restaurantes da AyB, concluo: equipes são carentes de liderança.
Sempre me identifico com as massas carentes de liderança. Talvez porque eu também precise de liderança. Aliás, acho que todos precisam de um líder, interno ou externo, na figura de um chefe ou da autocrítica.
Acho que todo restaurante deveria investir em treinamento para seus funcionários. Não só pelas técnicas em si (que são fundamentais), mas pela na necessidade de rever conceitos, observar de fora, mudar, atualizar, crescer.
As mudanças são sempre lentas, mas devem ser constantes, e para melhor.
Não há mudança tranquila, pois sempre que algo nos tira da rotina requer um esforço a mais, você sai da zona de conforto e isso exige esforço. Mas se todos conseguissem focar no resultado, e principalmente na satisfação que dá olhar um trabalho bem feito, as mudanças seriam mais bem aceitas.
O módulo de trabalho em equipe é muito interessante porque é o menos técnico e o mais pessoal de todos. A gente aborda questões muito íntimas, pessoais, de como o outro lida com as diferenças, da comunicação entre os membros da equipe, das dificuldades dos colaboradores em suas rotinas de trabalho. E mais: promovemos o início de uma discussão sobre os processos já estabelecidos para que sejam mudados e aprimorados, com base na comunicação assertiva, no diálogo, na tolerância e na empatia.
Quando deixo a equipe, tenho a certeza de que várias cabeças ficaram borbulhando em idéias e pensamentos em busca de mudança, do novo, do melhor. Saio certa de que todos reascendem a chama da esperança por um ambiente de trabalho melhor, mais humano, mais produtivo, e mais feliz. (Ao menos é isso que eles me dizem ao final do curso).
Peço que eles levem os ensinamentos para suas vidas e não só para o trabalho, que tomem o aprendizado para si, e não só para a empresa. Afinal, as coisas que aprendemos são nossas e é algo que nada, nem ninguém consegue tirar de nós, nunca.